Se eu largar eu vou sentir a sua falta!
Borboleta
Se eu largar eu sinto a sua falta
Se eu agarro ela perde a cor
Ela não é dos meus medos
E faço-me passar por uma flor
Tento imaginar o que ela diz
À espera de aprender
À face da rua existe a lua
Mas não é tua
À margem da estrada não há nada
Mas já te agrada
Tu és o teu mundo
Tu és o teu fundo
Tu és o teu poço
És o teu pior almoço
És a pulga na balança
És a mãe dessa criança
És o mal
És o bem
És o dia que não vem.
Agora pára de fazer sentido
Não vês que assim estás a pisar fora da estrada
Vê se agora páras de fazer sentido de uma vez
Não vês que nada te dirá mais do que nos diz nada.
Vê que o meu coração ainda salta
Quer e julga ser capaz
Não o faça pelos meus medos
Faça nos dedos
E eu fico para ver o que ele faz
Sem imaginar o que eu não fiz
À espera de viver
À face da chama existe a fama
Mas não te ama
À margem do nada não há estrada
Já não te agrada
Tu és o teu medo
És a parte má da história
Vê que o sol ainda brilha
Ainda tem por onde arder
Não é mau
Não é bom
São razões para viver.
Se eu largar eu vou sentir a sua falta.
Tu és tu sempre que tu és
És mesmo tu quando pensas que és outra coisa
E tu pensas que não
Mas tu és mesmo bom a ser sempre quem és.
Daí o teu motivo ser inapagável
Daí o teu desejo ser incontornável
O prazer é tão maleável
Daí o seu valor ser inestimável.
A razão de existir de um poeta é.
Se eu largar eu sinto a sua falta
Se eu agarro ela perde a cor
Ela não é dos meus medos
E faço-me passar por uma flor
Tento imaginar o que ela diz
À espera de aprender
À face da rua existe a lua
Mas não é tua
À margem da estrada não há nada
Mas já te agrada
Tu és o teu mundo
Tu és o teu fundo
Tu és o teu poço
És o teu pior almoço
És a pulga na balança
És a mãe dessa criança
És o mal
És o bem
És o dia que não vem.
Agora pára de fazer sentido
Não vês que assim estás a pisar fora da estrada
Vê se agora páras de fazer sentido de uma vez
Não vês que nada te dirá mais do que nos diz nada.
Vê que o meu coração ainda salta
Quer e julga ser capaz
Não o faça pelos meus medos
Faça nos dedos
E eu fico para ver o que ele faz
Sem imaginar o que eu não fiz
À espera de viver
À face da chama existe a fama
Mas não te ama
À margem do nada não há estrada
Já não te agrada
Tu és o teu medo
És a parte má da história
Vê que o sol ainda brilha
Ainda tem por onde arder
Não é mau
Não é bom
São razões para viver.
Se eu largar eu vou sentir a sua falta.
Tu és tu sempre que tu és
És mesmo tu quando pensas que és outra coisa
E tu pensas que não
Mas tu és mesmo bom a ser sempre quem és.
Daí o teu motivo ser inapagável
Daí o teu desejo ser incontornável
O prazer é tão maleável
Daí o seu valor ser inestimável.
A razão de existir de um poeta é.
Foge Foge Bandido - Não há melhor em português. O melhor de sempre :)