Contos de Praia (I)
“Chego à praia logo pela manhã, mal o sol nasce. Sento-me na areia, sempre no mesmo sítio, junto ás rochas, é quase uma pequena gruta, onde me escondo de mim mesma.
Enquanto arrumo as minhas coisas, as pessoas começam a chegar. Alguns correm à beira de água, outras passeiam os cães, alguns pescam e outros, assim como eu, apenas se sentam na areia e olham o mar.
Olhar o mar faz-me bem, relaxa-me e faz-me esquecer algumas preocupações. Na “minha” pequena gruta, como a gosto de chamar, deitada na areia, oiço o mar, ao longe, e as pessoas, os pássaros, toda aquela agitação comum da praia, num dia de Verão.
Prefiro, sinceramente, a praia de Inverno, não há tanta agitação e parece que o mar se ouve melhor, chego até a ouvi-lo falar, quando as ondas rebentam nas rochas. É como um aviso de que vai acontecer algo, um alerta. Ás vezes tenho medo de estar ali, quando a praia está vazia e as nuvens tapam o sol. É estranho!
Gosto de ir para aquela praia, chamo-a de “minha praia”, porque, na verdade, desde que me conheço como gente, que vou para lá. Foi lá que senti, pela primeira vez, a areia nos pés, quando era ainda bébé. Era a praia onde eu e os meus pais passavamos as férias de verão, foi lá que brinquei com as minhas amigas, até ao pôr do sol. Só ia para casa, ao fim do dia, quando a minha mãe me chamava da janela da nossa casa de férias, que é hoje a minha casa. Decidi comprá-la quando os meus pais morreram. Sempre gostei daquele sítio e é uma maneira de me lembrar deles e da minha infância.
Deixei as coisas mais ou menos como estavam, pintei as paredes de um azul claro, como o azul do céu e, no tecto da sala, pintei um sol. A casa está decorada com conchas, estrelas do mar... é, realmente, uma casa de praia, mas é a casa onde vivo e onde irei sempre morar. Detesto a cidade, evito ir lá. Geralmente vou à cidade para fazer compras, pagar a água, a luz, essas coisas... A minha família, chama-me a atenção para o facto de viver tão isolada do resto do mundo. Ligo a televisão duas ou três vezes por semana, compro o jornal na papelaria, perto da praia e o computador...bem, esse tenho de o usar, por motivos profissionais. Sou uma contadora de estórias, daquelas de fazer sorrir os mais pequenos, mas tenho a vantagem de poder trabalhar em casa, neste caso, na praia e isso, dá-me muito mais inspiração!
Oxalá toda a gente pudesse viver assim, eram todos muito mais felizes!”
Enquanto arrumo as minhas coisas, as pessoas começam a chegar. Alguns correm à beira de água, outras passeiam os cães, alguns pescam e outros, assim como eu, apenas se sentam na areia e olham o mar.
Olhar o mar faz-me bem, relaxa-me e faz-me esquecer algumas preocupações. Na “minha” pequena gruta, como a gosto de chamar, deitada na areia, oiço o mar, ao longe, e as pessoas, os pássaros, toda aquela agitação comum da praia, num dia de Verão.
Prefiro, sinceramente, a praia de Inverno, não há tanta agitação e parece que o mar se ouve melhor, chego até a ouvi-lo falar, quando as ondas rebentam nas rochas. É como um aviso de que vai acontecer algo, um alerta. Ás vezes tenho medo de estar ali, quando a praia está vazia e as nuvens tapam o sol. É estranho!
Gosto de ir para aquela praia, chamo-a de “minha praia”, porque, na verdade, desde que me conheço como gente, que vou para lá. Foi lá que senti, pela primeira vez, a areia nos pés, quando era ainda bébé. Era a praia onde eu e os meus pais passavamos as férias de verão, foi lá que brinquei com as minhas amigas, até ao pôr do sol. Só ia para casa, ao fim do dia, quando a minha mãe me chamava da janela da nossa casa de férias, que é hoje a minha casa. Decidi comprá-la quando os meus pais morreram. Sempre gostei daquele sítio e é uma maneira de me lembrar deles e da minha infância.
Deixei as coisas mais ou menos como estavam, pintei as paredes de um azul claro, como o azul do céu e, no tecto da sala, pintei um sol. A casa está decorada com conchas, estrelas do mar... é, realmente, uma casa de praia, mas é a casa onde vivo e onde irei sempre morar. Detesto a cidade, evito ir lá. Geralmente vou à cidade para fazer compras, pagar a água, a luz, essas coisas... A minha família, chama-me a atenção para o facto de viver tão isolada do resto do mundo. Ligo a televisão duas ou três vezes por semana, compro o jornal na papelaria, perto da praia e o computador...bem, esse tenho de o usar, por motivos profissionais. Sou uma contadora de estórias, daquelas de fazer sorrir os mais pequenos, mas tenho a vantagem de poder trabalhar em casa, neste caso, na praia e isso, dá-me muito mais inspiração!
Oxalá toda a gente pudesse viver assim, eram todos muito mais felizes!”
6 Comments:
Quando te pões a escrever dá nisto...
...pena que não escrevas mais vezes.
***
Falta de tempo, falta de tempo! E de inspiração também, por vezes!! ;)
Tens mesmo jeitinho! :)
Beijinhos * * *
que História mais bonita... vou ler a II parte agora!!
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